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terça-feira, 22 de maio de 2012

Martinica 01 - Caribe





A Martinica (em francês: Martinique) é um departamento ultramarino insular francês no Caribe, com fronteiras marítimas com a Dominica ao noroeste, e com Santa Lúcia ao sul. Capital: Fort-de-France. Tem estatuto de região administrativa, assim como as outras colônias francesas (como Guadalupe, a Reunião e a Guiana Francesa). A antiga capital, Saint-Pierre, ficou mundialmente famosa após a grande erupção vulcânica de 1902, no Monte Pelée. Em 29 de novembro de 2007, houve um terremoto de 7,4 na escala de Richter, que foi sentido no Amazonas, no Pará, Rondônia, Roraima e Amapá. Seu mais ilustre filho foi a 1ª consorte do imperador Napoleão I, a imperatriz Josefina de Beauharnais. 

Foi ocupada pela França a partir de 1635. Em 1660, os índios nativos da ilha foram deportados pelos franceses, no episódio que ficou conhecido como expulsão Caribenha. Desde então, a ilha tem sido uma possessão francesa, exceto por três breves períodos de ocupação estrangeira. Desde 1635 (chegada de Pierre Belain d'Esnambuc, um aristocrata francês que tomou posse da ilha para a França) até 1946, a Martinica sobreviveu como colônia francesa produzindo mercadorias tropicais, como cana-de-açúcar, café, rum e cacau. Prisioneiros africanos foram trazidos da África Ocidental para formar a população escrava que é a origem da maior parte da população atual. 

Tem uma área total de 1 100 quilômetros quadrados, sendo a terceira maior ilha das Pequenas Antilhas (é menor somente que as ilhas de Trinidad e de Guadalupe). Tem 65 quilômetros de comprimento por 27 de largura. Para comparação, a superfície é semelhante à de Hong Kong. Tal como o resto das Pequenas Antilhas, Martinica está sujeito a risco sísmico. 

Em 29 de novembro de 2007, um terremoto de magnitude 7,3 na escala Richter ocorreu nas proximidades da ilha. Martinica é separada em duas zonas em relação ao eixo central constituído por Forte da França e Le Robert. Ao norte, fica uma região de relevo acidentado e com grandes florestas. Nela, se localiza o monte Pelado. Ao sul, fica a região mais seca, de relevo menos acidentado e com maior ocupação humana. O terreno é acidentado nesta ilha vulcânica. As áreas mais planas se localizam no sul da ilha. A ilha tem se desenvolvido ao longo dos últimos 20 000 000 de anos por uma sequência de movimentos e erupções vulcânicas ao norte. O monte Pelado, que ocupa o norte da ilha, atinge 1 397 metros de altitude. A última erupção data de 8 de maio de 1902, matando 29 000 pessoas em dois minutos. O monte Vauclin é o ponto mais elevado ao sul da ilha, com 504 metros. 

A hidrografia da ilha da Martinica tem pequenos rios próprios de sua pequena extensão territorial. Os principais são: o Lézarde, com trinta quilômetros de comprimento e que é o mais longo da ilha; o Galion; o Lorrain; o Hood; o Branco; o Baixo Pointe; o Hackaert; o Macouba; o La Grande; o Prêcheur; o Roxelane; o Pai; o Carbet; o Monsieur; o Madame; o Longvilliers; o Salado; o Vauclin; o Paquemar; o Simão e La Nau. A economia é baseada no comércio. 

A agricultura é responsável por aproximadamente seis por cento do PIB e o pequeno setor industrial por onze por cento. A produção de açúcar declinou, ficando a maior parte da cana-de-açúcar destinada à produção de rum. A exportação de banana tem crescido, principalmente para a França. O volume necessário para o consumo local de carne, verduras e grãos precisa ser importado, contribuindo para o deficit crônico da balança comercial, que requer grandes transferências anuais de auxílio financeiro da metrópole. Forte da França é o quinto porto da França em movimentação de contêineres. 

O turismo tem se tornado mais importante que as exportações agrícolas como fonte de intercâmbio internacional. Forte da França é considerada a mais francesa cidade fora da França. A maior parte da força de trabalho está empregada no setor de serviços e no setor administrativo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Martinica

sábado, 16 de janeiro de 2010

Pitons 03 - Santa Lúcia - Caribe




Pitons 02 - Santa Lúcia - Caribe




Pitons 01 - Santa Lúcia - Caribe





Santa Lúcia é um pequeno país insular no Mar do Caribe, na América Central. Possui um elevado índice de desenvolvimento humano e uma alta taxa de alfabetização, se comparado a outros países da América Central. Como na maioria dos governos daquela porção do continente, a economia de Santa Lúcia gira em torno da agroexportação e do turismo.

Apesar de ter apenas 620 km², a ilha tem cerca de 160 mil habitantes fixos, um terço deles na capital Castries, que se comparado nas devidas proporções, possui uma estrutura parecida com a de grandes metrópoles, como Nova York. Dos outros 16 municípios, o mais populoso é Soufriére, que recebe uma maioria esmagadora dos turistas que vistam Santa Lúcia. É em Soufrière que estão os Pitons.

O principal ponto turístico de Santa Lúcia são dois picos de origem vulcânica localizados na costa sudoeste da ilha. Cada um desses picos recebeu um nome, sendo Gros Piton o com 771 metros de altura e Petit Piton o com 743 metros. Esses cumes são ligados por um tipo de crista, um entremeio, chamado de Piton Mitan.

Em 2004, os Pitons foram declarados como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, não apenas pelas montanhas, mas também pela área em torno delas. A partir daí, o local passou a ser conhecido como Área de Gestão Ambiental dos Pitons, pois, tanto a floresta terrestre quanto a área marinha próxima possuem uma grande importância ecológica.

A vegetação terrestre é típica de floresta tropical, um delicado bioma composto por uma grande variedade de espécies, que contrasta com a pobreza do solo, que é basicamente composto por uma camada de areia. Já foram registradas 148 espécies de plantas em Gros Piton e 97 em Petit Piton e Piton Mitan. Oito destas espécies são extremamente raras e duas são endêmicas: os arbustos Acalypha elizabethae e Bernardia laurentii, só podem ser encontrado no cume do Petit Piton.

A vegetação na área da Pitons abriga 27 espécies de aves, sendo cinco delas endêmicas, oito répteis, três anfíbios e dentro da classe dos mamíferos são encontrados três espécies de roedores, uma espécie de gambá e três espécies de morcegos.

A Área de Gestão Marinha dos Pitons é ainda mais rica, quando se trata de vida animal e vegetal. Na base das montanhas se encontram recifes de coral de franja, ou seja, recifes ligados diretamente à terra, que se estendem por 11 km de extensão na orla de Santa Lúcia e chegam, pela plataforma continental (zona imersa que começa da praia e declina suavemente), a até 75 metros de profundidade.

Esses recifes são o habitat de 168 espécies de peixes, 60 espécies cnidárias, como as águas vivas e os próprios corais, 15 espécies equinodermes, 15 espécies artrópodes, 14 espécies poríferas, oito espécies anelídeas e oito espécies de moluscos. Na costa podem ser encontradas as criticamente ameaçadas de extinção tartarugas-de-pente (Eretmochelys imbricata) e mais longínquamente, nas profundezas, os gigantescos tubarões-baleia (Rhincodon typus), o maior peixe do mundo, e a baleia-piloto (Globicephala).

Os Pitons são definitivamente o símbolo de Santa Lúcia: a própria bandeira nacional retrata a formação geológica. Aquelas montanhas formaram o famoso Centro Vulcânico de Soufrière, onde são encontradas fumarolas (fendas de onde são expelidos gases de origem vulcânica), fontes termais, crateras de explosão (abertura no cume de um pico resultante de uma erupção vulcânica violenta), depósitos piroclásticos (sedimentos originários das atividades vulcânicas, que no caso dos Pitons são grandes áreas de pedra pomes e cinzas), assim como fluxos de lava. Esse conjunto mostra que o antigo vulcão era composto de andesito, um tipo de rocha magmática cinzenta altamente empregada na construção de diques e cais.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Bridgetown 05 - Barbados - Caribe - América Central







Bridgetown 04 - Barbados - Caribe - América Central






Bridgetown 03 - Barbados - Caribe - América Central






Bridgetown 02 - Barbados - Caribe - América Central







Bridgetown 01 - Barbados - Caribe - América Central








Bridgetown é a capital de Barbados, ilha-estado localizada no sudeste do Mar do Caribe. Situa-se na ampla curva da Baía de Carlisle, no sudoeste da Ilha de Barbados, na paróquia de Saint Michael. Seu porto recebe dezenas de navios turísticos de cruzeiro de todo o mundo, ao longo do ano, como parada e conexão a outras ilhas caribenhas. Bridgetown é o maior centro comercial de Barbados. Seu porto, além de ser utilizado pelos navios de cruzeiro, é por onde se escoa as exportações de açúcar, rum e melaço (principais produtos de Barbados). Fundada em 1628 pelo Império Britânico batizada originalmente de Indian Bridge. Em 1660 passou a ser denominada de Cidade de Saint Michael, até o fim do Século XIX. A cidade sofreu ao longo dos séculos, em diversas localidades, inúmeros incêndios que os dizimaram. Em 1854 sua população enfrentou uma epidemia de cólera que vitimou cerca de 20 mil pessoas. O clima da cidade é tropical, sofrendo amenização da temperatura no inverno e aumento da temperatura no verão por influência de massas. A chuva é bem distribuída ao longo do ano, com uma precipitação média de 2,896 mm. A população da cidade, de acordo com o censo de 1990, era de 6.720 habitantes. Em 2015 a estimativa que Bridgetown tenha uma população de 110 mil habitantes. 

Barbados, é um país insular soberano nas Pequenas Antilhas, na América Central, sendo o país mais oriental do Caribe. Possui 34 quilômetros de comprimento e 23 quilômetros de largura, cobrindo uma área de 432 km². Situa-se na região ocidental do Atlântico Norte, distante 100 quilômetros a leste das Ilhas de Barlavento e do Mar do Caribe. Os países mais próximos da ilha são Trinidad e Tobago, estando a 400 quilômetros a sudoeste, e São Vicente e Granadinas, estando a 168 quilômetros a oeste. Barbados está fora da principal área de Cinturão de furacões. A nação foi descoberta por navegadores espanhóis no final do século XV, entrando para o domínio da Coroa espanhola. Barbados é identificada pela primeira vez em um mapa espanhol de 1511. Os portugueses passaram a visitar a ilha a partir de 1536, mas não a ocuparam. O primeiro navio inglês a deslocar-se para a região, o Olive Blossom, chegou a Barbados em 1624. Eles tomaram posse em nome do rei James I. Em 1627, os primeiros colonos permanentes chegaram da Inglaterra, tornando Barbados uma colônia britânica. Em 1966, Barbados tornou-se um estado independente e Reino da Comunidade de Nações, mantendo a rainha Isabel II como chefe de Estado. O país tem uma população de 277.821 habitantes, a maioria de ascendência africana. Apesar de ser classificada como uma ilha do Atlântico, Barbados é considerada uma parte do Caribe, sendo um importante destino turístico e uma das ilhas mais desenvolvidas da região, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,776, considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em 2011, Barbados ficou em segundo lugar na América (superada apenas por Canadá) no nível de Transparência Internacional do Índice de Percepção de Corrupção. A capital do país é Bridgetown, que é também sua maior cidade.