segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Praia 01 - Cabo Verde - África





A cidade da Praia é a capital de Cabo Verde, país-arquipélago no Oceano Atlântico, a oeste do Senegal. Está localizada a sul da ilha de Santiago. É também sede do Município do mesmo nome. Praia é a maior cidade de Cabo Verde. Tem um porto comercial, por onde é exportado café, cana de açúcar e frutas tropicais. Possui igualmente uma importante indústria pesqueira. Como cidade capital, abriga no bairro chamado Plateau, promontório à beira-mar, edifícios públicos e outras construções de importância, como o Palácio Presidencial, construído no fim do século XIX para ser a residência do governador português. Contam-se ainda a antiga Câmara Municipal, prédio com fachada clássica e uma torre central quadrada, a Igreja Nossa Senhora da Graça, também no estilo classicista, o Museu Etnográfico e o Monumento de Diogo Gomes, navegador português e descobridor da Ilha de Santiago em 1460. De acordo com dados de 2010, a população da cidade da Praia era de 131.602 habitantes. Em termos culturais, a cidade da Praia contrasta nitidamente com o resto da ilha de Santiago. Enquanto que o resto da ilha, por ter sido a primeira a ser habitada, mantém características conservadoras e tradicionalistas, Praia, por ser cidade-capital, possui características mais cosmopolitas. Na cultura, Praia absorve facilmente influências das outras ilhas, devido à migração interna inter-ilhas, mas também influências do estrangeiro devido à concentração de população de origem estrangeira e devido a facilidades de comunicação com o exterior. Para se encontrar elementos culturais «autênticos» de Santiago, é mais fácil quanto mais se afasta da Praia. Exatamente por ser cidade-capital, por ter facilidades de comunicação com o exterior e maior concentração e diversidade de pessoas, Praia é um dos sítios mais privilegiados de Cabo Verde para solicitações de caráter cultural. Ocorrem ocasionalmente actividades culturais como lançamentos de obras, exposições, espectáculos, tendo para isso infra-estruturas de apoio à cultura, como por exemplo, várias salas de espectáculos, o chamado Palácio da Cultura, o Museu Etnográfico e o Arquivo Histórico Nacional. Praia conta também com diversas infra-estruturas para diversão noturna. Praia albergou a primeira escola primária do arquipélago, chamada então Escola Central (atualmente conhecida por Escola Grande). Durante muito tempo foi a única escola primária a existir na cidade da Praia. Só a partir da década de 1960 é que começaram a ser erigidas outras instalações para ensino primário, noutras bairros à volta do Plateau e noutras localidades da ilha. Em 2006, Praia contava com mais de 30 escolas de Ensino Básico. Praia também foi o primeiro sítio em Cabo Verde onde se instituiu o ensino secundário, com a criação do Liceu Nacional em 1861. No entanto, as autoridades portuguesas não estavam interessadas em implementar o ensino secundário em Cabo Verde, e o liceu acabou por fechar devido a dificuldades, passando o ensino secundário ser, posteriormente, tarefa do Seminário de Ribeira Brava, e mais tarde do liceu em Mindelo. Só em 1960 é que Praia voltaria a ter ensino secundário, primeiro instalado num edifício à frente da Praça 12 de Setembro, e depois em edifício próprio. Com a massificação do ensino em Cabo Verde na década de 1990, vários edifícios dedicados ao ensino foram construídos em Cabo Verde, e Praia contava em 2006 com 9 liceus. No ensino superior, destacam-se a Universidade de Cabo Verde e a Universidade Jean Piaget de Cabo Verde.

Mogadíscio (Mogadishu) 01 - Somália - África






Mogadíscio ou Mogadishu, é a capital e maior cidade da Somália. Localiza-se na costa do Oceano Índico e tem aproximadamente 1,7 milhão de habitantes (dados de 2006). Foi possessão portuguesa no século XVI. Dominada nos últimos quinze anos pelos senhores da guerra, a cidade passou a ser controlada em 2006 pelas milicias islâmicas coordenadas pela Conselho Supremo das Cortes Islâmicas. No fim do mesmo ano, foi conquistada pelo governo de transição somali, com ajuda do exército etíope. Após a derrubada do regime de Siad Barre e a guerra civil que se seguiu, várias milícias lutaram pelo controle da cidade, depois de ser substituído pela União dos Tribunais Islâmicos. Por sua vez, a União dos Tribunais Islâmicos dividiu-se em grupos mais radicais, nomeadamente Al Shabaab, que lutou contra o Governo Federal de Transição e os seus aliados da AMISOM. Com uma mudança na administração, no final de 2010, o controle federal de Mogadíscio constantemente expandiu-se. O ritmo de ganhos territoriais também foi muito acelerado, com as tropas do governo mais treinadas e a atuação da AMISOM na cidade. No início de agosto de 2011, as tropas do governo e os seus parceiros da AMISOM forçaram Al-Shabaab a entregar as partes da cidade que o grupo havia controlado anteriormente. Mogadíscio, posteriormente, passou por um período de reconstrução intensa. 

Mogadíscio é uma cidade multiétnica e sua população original consistia em aborígenes bosquímanos, e mais tarde, imigrantes árabes e persas. Durante o tráfico árabe de escravos, muitos povos Bantus foram trazidos para o trabalho agrícola do mercado em Zanzibar. A mistura desses diferentes grupos produziu o Benadiri ou Reer Xamar ("Povo de Mogadíscio"), uma população composta exclusivamente para a região. No período colonial, expatriados europeus, principalmente italianos, também contribuíram para a formação da população, acentuando uma cidade cosmopolita. A principal área de habitação das minorias étnicas Bantu na Somália tem sido historicamente em enclaves de aldeias no sul, particularmente entre os vales dos rios Juba e Shebelle, bem como as regiões de Bakool e Bay. A partir de 1970, mais Bantus começaram a se mover para os centros urbanos, principalmente Mogadíscio e Kismayo. No final da década de 1980, mais de 40% da população de Mogadíscio era composta por indivíduos de grupos étnicos minoritários. O deslocamento causado pelo início da guerra civil na década de 1990 aumentou ainda mais o número de minorias rurais que migram para as áreas urbanas. Como conseqüência desses movimentos, a composição demográfica tradicional de Mogadíscio mudou significativamente ao longo dos anos. Após um melhoramento na situação de segurança na cidade, em 2012, muitos expatriados somalis começaram a retornar a Mogadíscio para oportunidades de investimento e de participar no processo de reconstrução pós-conflito. Participar da renovação de escolas, hospitais, estradas e outras infraestruturas, que têm desempenhado um papel de emergência na recuperação da capital e também ajudou a impulsionar o mercado imobiliário local.

Djibouti 03 - África




Djibouti 02 - África




Djibouti 01 - África





O Djibouti, oficialmente República do Djibouti, é um pequeno país do nordeste de África, limitado a norte pela Eritreia, a leste pelo estreito de Bab el Mandeb, pelo Golfo de Áden e pela Somália e a sul e oeste pela Etiópia. A capital é Djibouti. O país está localizado na África Oriental, mais precisamente a leste do golfo de Áden. O golfo, o mar Vermelho e o canal de Suez são acidentes geográficos que servem de acesso ao oceano Índico e ao mar Mediterrâneo. A contribuição dada pela localização de Djibouti foi a transformação da capital do mesmo nome, em um porto principal. De modo potencial, a importância dessa localização é estratégica. Apesar da livre passagem dos navios pelo litoral de Djibouti, para uma nação poderosa tomar posse da área, a possibilidade seria o controle da navegação de navios entre o oceano Índico e o mar Mediterrâneo. O Djibouti é o 133º país com maior PIB per capita no mundo e a 167ª maior economia por Produto interno bruto (PIB), quase com ausência de recursos naturais. A independência do Djibouti em relação à França foi proclamada em 27 de junho de 1977, cuja área foi dominada a partir do final do século XIX. O primeiro nome dado pelos franceses ao país foi Somália Francesa, e em 1967 recebeu o nome de Território Francês dos Afares e Issas.