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domingo, 31 de agosto de 2008
Asmara 01 - Eritreia - África
Asmara é a capital e a maior cidade da Eritreia. Localiza-se a uma altitude de 2325 metros. Tem cerca de 700 mil habitantes. Era uma aldeia quando foi escolhida para capital da região, então pertencente à Etiópia, na década de 1880. Foi dominada pelos italianos entre 1889 e 1941, pelos britânicos entre 1941 e 1950 e pelos etíopes até 1993. Os produtos têxteis, os calçados, a cerâmica, a carne e a cerveja são os principais produtos de sua indústria. Na cidade, encontra-se o Museu Nacional da Eritreia, e é conhecida pelos seus edifícios do início do século XX, incluindo o Art Déco do Cinema Impero, o cubista Africa Pension, a eclética Catedral Ortodoxa Eritreia e a antiga Opera House, a futurista Fiat Tagliero, a neorromânica Catedral Romana Católica e o neoclássico Palácio do Governo. Asmara é também sede da Universidade de Asmara e um forte do século XIX. Nela, encontra-se o Aeroporto Internacional de Asmara, e está conectada ao porto de Massawa pela Ferrovia Asmara-Massawa. Asmara é sede do arcebispado da Igreja Ortodoxa Eritreia, que obteve autonomia eclesiástica em 1993. O arcebispo foi elevado a Patriarca da Eritreia em 1998, a par com a Igreja Ortodoxa Etíope Tewahedo. Como a capital e maior cidade da Eritreia, a maioria das empresas do país têm suas sedes em Asmara. A cidade já foi uma cidade industrial. Durante o período colonial, Asmara era o centro administrativo colonial da África Oriental Italiana. Quando os britânicos chegaram ao país, em 1941, muitas empresas foram fechadas ou realocadas fora de Asmara. Esta tendência continuou sob a ocupação etíope. Mais recentemente, as empresas aéreas Eritrean Airlines e Nasair estabeleceram suas sedes em Asmara. A Corporação Eritreia de Telecomunicações também tem sua sede na cidade. Além disso, a emissora estatal de televisão Eri-TV tem estúdios localizados em vários pontos da capital. Localizam-se em Asmara a maioria das faculdades e universidades do país. A cidade sempre foi o centro educacional do país. Nela, localizam-se muitas escolas de ensino fundamental e médio, e, até as recentes aberturas de universidades em Mai Nefhi e Sawa, a única universidade no país era a Universidade de Asmara. Durante o período de anexação à Etiópia, a Universidade de Asmara estava ligada à maior universidade etíope, a Universidade de Addis Ababa. Desde a independência eritreia, muitos campus foram abertos no país, principalmente para Medicina e Engenharia.
Addis Abeba 03 - Etiópia - África
Adis Abeba "nova flor" é a capital e a maior cidade da Etiópia, sede da União Africana, com uma população estimada em julho de 2006 de 2.973.000 habitantes. Sendo uma cidade multi-cultural, contem até 80 nacionalidades e línguas diferentes, como também comunidades cristãs, muçulmanas e judias. Situa-se no centro da Etiópia a uma altitude de aproximada de 2.440 metros.
A cidade é o principal centro comercial, cultural e manufatural do país. Foi fundada em 1887 pela esposa do então imperador Menelik, Taitu Bitul, em um caloroso dia de primavera. Por isso o significado do nome da cidade, "nova flor". É a capital da Etiópia desde 1889. Adis Abeba é, desde 1994, uma das duas cidades da Etiópia com estatuto especial (astedader akabibi), a outra é a cidade de Dire Dawa.
É rodeada de montanhas cobertas de matas de eucaliptos. Nas proximidades nasce um dos afluentes do Nilo Azul. A sua situação de interioridade obrigou a procurar saída para o mar: Assim nasceu a via férrea para Djibouti, com 728 km, e a ligação viária ao porto de Maçuá (Eritreia) com quase 1.200 km. A subida ao trono do imperador Hailé Selassié em 1930 e posteriores obras realizadas pelos Italianos depois de conquistarem aquele território, entre 1936 e 1941, trouxeram-lhe relativa prosperidade.
Cartum 01 - Sudão - África
Cartum é a capital do Sudão e a segunda maior cidade do país, com população de 1.410.858 habitantes de acordo com o censo de 2008. Abriga um porto fluvial na confluência do Nilo Azul com o Nilo Branco, na zona leste-central do país. Foi fundada pelos egípcios em 1821 e ainda hoje é marcada pela pobreza, com exceção de raras áreas exclusivas. Poucas ruas são pavimentadas, apesar de o centro da cidade ser bem planejado. Cartum é um centro administrativo, econômico e comercial do Sudão. Dentre as indústrias que se destacam, estão as de alimentação, tecidos e manufaturas de vidros.
Dividida pelos Nilos (Azul e Branco), a área metropolitana de Cartum, conhecida também como Grande Cartum, é uma metrópole tripartida, com uma população total de 4.272.728 habitantes de acordo com o censo de 2008. É constituída pela aglomeração urbana das cidades de Cartum, Cartum do Norte e Omdurman. Dentro da Grande Cartum, Cartum e Cartum do Norte estão situadas respectivamente às margens esquerda e direita do Nilo Azul, enquanto Omdurman está localizada na margem esquerda do Nilo principal, logo após a confluência dos dois Nilos. As três aglomerações estão conectadas por pontes.
No meio de transporte internacional, Cartum tem linhas de trem para Port Sudan, e também para o Egito, a cidades como Al-Ubayyid. O tráfico pelos rios Nilo Azul e Branco também é muito importante, e a cidade dispõe também de um Aeroporto Internacional. Cartum tem três universidades, a Universidade de Cartum, a Universidade Nilayin e a Universidade Sudanesa de Ciência e Tecnologia.
Chade 01 - África
Chade, oficialmente República do Chade é um país sem acesso ao mar, localizado no centro-norte da África. Faz fronteira com a Líbia a norte, com o Sudão a leste, com a República Centro-Africana a sul, com Camarões e Nigéria a sudoeste e com o Níger a oeste. Encontra-se dividido em três grandes regiões geográficas: a zona desértica no norte, o cinturão árido do Sahel no centro e a savana sudanesa fértil no sul. O Lago Chade, do qual o país obteve o seu nome, é o segundo maior corpo de água da África e o maior do país. O ponto mais alto do Chade é o Emi Koussi no Deserto do Saara. Sua capital e cidade mais populosa é N'Djamena. O país abriga mais de duzentas etnias. Os idiomas oficiais são o árabe e o francês, enquanto as religiões oficiais são o islã e o cristianismo. A princípios do sétimo milênio antes do nascimento de Cristo, populações numerosas ocuparam o território chadiano. Em finais do primeiro milênio antes de Cristo, vários estados e impérios desapareceram na zona central do país, todos eles dedicados a controlar as rotas do comércio transaariano que cruzavam a região. No século XIX, com a Conferência de Berlim, a França conquistou e colonizou este território e o incorporou à África Equatorial Francesa. Em 11 de agosto de 1960, a independência foi proclamada, pela liderança de François Tombalbaye. Em 1965, revoltas contra a política do país fizeram com que os muçulmanos da região norte entrassem em uma guerra civil. Assim, em 1979, rebeldes tomam a capital do país e puseram fim à hegemonia dos cristãos da região sul. Entretanto, comandantes rebeldes permaneceram em conflito constante até Hissène Habré se impor ante seus riviais, mas em 1990 Idriss Déby derrotou-o. Recentemente, o conflito de Darfur no Sudão atravessou a fronteira e gerou o conflito entre Chade e Sudão, com centenas e milhares de refugiados vivendo em acampamentos no leste do país. Enquanto existem vários partidos políticos ativos no país, o poder recai firmemente nas mãos do presidente Déby e seu partido, o Movimento Patriótico de Salvação. No Chade ainda ocorre violência política e frequentes golpes de estado. Atualmente, o Chade é um dos países mais pobres e com maior índice de corrupção no mundo. A maioria de sua população vive abaixo da linha de pobreza. Desde 2009, o petróleo passou a ser a maior fonte de exportações no país, sobrepassando a tradicional indústria de algodão.