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sábado, 28 de maio de 2011
Rouen 01 - França
Rouen é uma cidade localizada na região histórica da Normandia, no noroeste da França. Uma das mais prósperas cidades do norte europeu na Idade Média, Ruão é hoje a capital da região francesa da Alta Normandia e do departamento do Sena Marítimo.
A cidade foi estabelecida na margem direita do rio Sena e posteriormente expandiu-se para a margem esquerda. Tem atualmente cerca de 111.000 habitantes. Em 2006 tinha 523.236 habitantes na região metropolitana.
Ruen foi fundada na época do Imperador Augusto, no primeiro século da nossa era, com o nome de Rotomagus. Foi no século III que a cidade romana alcançou seu período de maior desenvolvimento, sabendo-se da existência de um anfiteatro e termas. Nos séculos seguintes a cidade sofreu com as invasões dos povos bárbaros e presenciou a chegada definitiva do Cristianismo.
Ruen é famosa pelos seus vários monumentos. Particularmente importantes são os edifícios góticos da cidade, como a Catedral de Ruen, começada em 1145 e terminada apenas no século XVI, a Igreja abacial de Saint-Ouen, começada em 1380, e a pequena Igreja de Saint-Maclou, construída entre 1437 e 1517 em estilo gótico flamejante. Destaca-se ainda o Palácio de Justiça, construído a partir de 1499 e considerado um dos melhores exemplos de arquitetura civil gótica do final da Idade Média na França.
Entrada do Hôtel de Bourgtheroulde. Do início do século XVI datam o Bureau des Finances (começado em 1509) e o Hôtel de Bourgtheroulde, este último um magnífico palácio urbano construído para a família Le Roux em uma mistura entre os estilos gótico e renascentista. Também no século XVI foi construído um dos cartões-postais da cidade: o Grande-Relógio (Gros-Horloge) instalado num arco sobre uma rua. No interior da estrutura renascentista funciona um museu.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ru%C3%A3o
A cidade foi estabelecida na margem direita do rio Sena e posteriormente expandiu-se para a margem esquerda. Tem atualmente cerca de 111.000 habitantes. Em 2006 tinha 523.236 habitantes na região metropolitana.
Ruen foi fundada na época do Imperador Augusto, no primeiro século da nossa era, com o nome de Rotomagus. Foi no século III que a cidade romana alcançou seu período de maior desenvolvimento, sabendo-se da existência de um anfiteatro e termas. Nos séculos seguintes a cidade sofreu com as invasões dos povos bárbaros e presenciou a chegada definitiva do Cristianismo.
Ruen é famosa pelos seus vários monumentos. Particularmente importantes são os edifícios góticos da cidade, como a Catedral de Ruen, começada em 1145 e terminada apenas no século XVI, a Igreja abacial de Saint-Ouen, começada em 1380, e a pequena Igreja de Saint-Maclou, construída entre 1437 e 1517 em estilo gótico flamejante. Destaca-se ainda o Palácio de Justiça, construído a partir de 1499 e considerado um dos melhores exemplos de arquitetura civil gótica do final da Idade Média na França.
Entrada do Hôtel de Bourgtheroulde. Do início do século XVI datam o Bureau des Finances (começado em 1509) e o Hôtel de Bourgtheroulde, este último um magnífico palácio urbano construído para a família Le Roux em uma mistura entre os estilos gótico e renascentista. Também no século XVI foi construído um dos cartões-postais da cidade: o Grande-Relógio (Gros-Horloge) instalado num arco sobre uma rua. No interior da estrutura renascentista funciona um museu.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ru%C3%A3o
sábado, 14 de maio de 2011
Marselha 01 - França - Europa
Marselha (em francês Marseille e em provençal Marselha; antigamente conhecida como Massalia - do grego: Μασσαλία) é a segunda maior cidade de França e a mais antiga cidade francesa. Localizada na antiga província da Provença e na costa do Mediterrâneo, é o maior porto comercial do país. A população municipal é 852.395 habitantes (censo de 2007 - INSEE) distribuídos por 240,62 km², que atinge 1.601.095 habitantes (censo de 2006 - INSEE) na região metropolitana (equivalente a aire urbaine em francês - área urbana) de Marselha-Aix-en-Provence em 2.830,2 km², a terceira mais populosa da França após Paris e Lyon.
Marselha é a capital administrativa da região (préfecture de région) de Provence-Alpes-Côte d'Azur e do departamento (préfecture départementale) de Bouches-du-Rhône (Bocas do Ródano). Foi povoada pelos gregos no século VII a.C. e passou para o domínio romano em 49 a.C.
Diversos achados e estudos arqueológicos de diferentes assentamentos comprovam a presença humana de maneira contínua em Marsella desde a pré-história. As pinturas rupestres paleolíticas na Caverna de Cosquer, próximo ao calanque de Morgiou, datadas entre 27000 e 19000 a. C., atestam a presença humana na área de Marselha há mais de 30.000 anos. No sítio arqueológico da colina de Saint-Charles, no centro urbano, recentes escavações têm encontrado ruínas de moradias e construções de tijolo de barro e terra modelada do neolítico, cerca de 6.000 a.C.. Estas técnicas de construção poderiam confirmar as teorias de John Guilaine sobre a propagação da cultura neolítica através da migração de povos do Oriente Médio através do Mediterrâneo.
A cidade de Marselha propriamente dita foi fundada em 600 a.C. pelos gregos de Foceia, na península de Anatólia, (como mencionado por Tucídides Bk1,13) como um porto comercial sob o nome de Μασσαλία (Massalia). Embora as circunstâncias e a data precisa da fundação desta colônia continuam imprecisas, a lenda sobrevive.
O desenvolvimento posterior de Massalia, que atingiria um significativo número habitantes e a categoria de pólis (cidade-estado), a transformou em um porto grego de referência na Europa Ocidental. Mais adiante se aliou, porproteção, a República Romana em suas disputas com etruscos, celtas e cartagineses. Esta aliança fez a colônia grega prosperar graças a sua posição como ponte de comércio entre Roma e os povos do interior da Gália, facilitando o intercâmbio de bens manufaturados, escravos e, particularmente, de vinho, cuja elaboração e cultivo em Marselha remonta ao século IV a. C., como demonstram a escavações na colina de Saint-Charles com a descoberta de substratos de viticultura, os mais antigos descobertos na França. Em 49 a. C., como consequência de seu apoio ao partido de Pompeu o Grande em sua disputa com Júlio César, foi anexada a Roma por este último após vencer e capturar a sua frota, adotando o nome latino de Massilia.
A administração romana manteve a fundação construída pelos gregos, como atestam os achados arqueológicos que mostram também trabalhos de ampliação e obras de infraestruturas inovadoras dos romanos, como o esgoto, do qual Marselha foi a primeira vila na Gália a ser equipada. Pátria do famoso marinheiro Piteas, Massilia foi controlada por um conselho de 15 senadores eleitos entre os 600 do Senado, embora o poder executivo fosse desempenhado por apenas três deles.
De acordo com a tradição católica, Maria Madalena difundiu o cristianismo na Provença a partir de Massilia junto com Lázaro de Betânia, que seria, segundo alguns autores, o primeiro bispo da diocese de Marselha. Do período de expansão cristã se conserva o epitáfio dos prováveis mártires Volusiano e Fortunato, considerada a mais antiga das inscrições cristãs.
Durante a primeira metade do século XX, Marselha comemorou seu status de porto do Império na exposição colonial de 1906 e 1922, a monumental escadaria na estação de trem, glorificando as conquistas coloniais francesas, datam desta época. Em 1934, Alexandre I da Iugoslávia chegou ao porto para se reunir com o ministro das relações exteriores francês Louis Barthou, porém, foi ali assassinado por Vlado Chernozemski.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi bombardeada pela Alemanha e Itália em 1940. Foi ocupada pelos alemães entre novembro de 1942 e agosto de 1944. Uma grande parte do centro antigo da cidade foi dinamitado num enorme projeto de limpeza, com o objetivo de reduzir as possibilidades de ocultar membros da suposta resistência, que operavam nos edifícios antigos de grande densidade de população. Os governos da Alemanha Oriental, Alemanha Ocidental e Itália pagaram enormes reparações, acrescidas de juros, para indenizar civis mortos, feridos ou que ficaram sem-teto ou indigentes como consequência da guerra, e para a reconstrução da cidade.
A partir da década de 1950, a cidade serviu como porto de entrada na França de mais de um milhão de imigrantes. Em 1962, houve um grande fluxo após a independência da Argélia, que incluiu uns 150.000 Pieds-Noirs, que se estabeleceram em Marselha, um número considerável para uma cidade grande que já atravessa uma crise econômica. Muitos dos imigrantes permaneceram e tem dado a cidade um vibrante barro africano com um grande mercado.
O território de Marselha forma uma espécie de anfiteatro, bloqueado pelo mar a oeste, pelos calanques ao sul com o Maciço de Marseilleveyre, pela Costa Azul ao norte com a vila de l'Estaque (imortalizado pelo pintor Paul Cézanne) e pelos maciços de l'Étoile e Garlaban a nordeste. A cidade se estende por uma faixa de 57 km² ao longo do Mediterrâneo.
Quase metade da superfície da comuna está em território natural não urbanizável e a cidade se espalha por uma área extremamente grande, a quinta maior comuna da França metropolitana. Assim, sua densidade (3.542 hab./km²) é bem inferior ao das cidades totalmente urbanizada, como Lyon (9.867 hab./km²) ou Paris (20.807 hab./km ²), mas comparável a de Toulouse (3.715 hab./km²). Se for considerada apenas a sua área habitável, cerca de 150 km², a densidade atinge 5.683 hab./km².
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marselha
Marselha é a capital administrativa da região (préfecture de région) de Provence-Alpes-Côte d'Azur e do departamento (préfecture départementale) de Bouches-du-Rhône (Bocas do Ródano). Foi povoada pelos gregos no século VII a.C. e passou para o domínio romano em 49 a.C.
Diversos achados e estudos arqueológicos de diferentes assentamentos comprovam a presença humana de maneira contínua em Marsella desde a pré-história. As pinturas rupestres paleolíticas na Caverna de Cosquer, próximo ao calanque de Morgiou, datadas entre 27000 e 19000 a. C., atestam a presença humana na área de Marselha há mais de 30.000 anos. No sítio arqueológico da colina de Saint-Charles, no centro urbano, recentes escavações têm encontrado ruínas de moradias e construções de tijolo de barro e terra modelada do neolítico, cerca de 6.000 a.C.. Estas técnicas de construção poderiam confirmar as teorias de John Guilaine sobre a propagação da cultura neolítica através da migração de povos do Oriente Médio através do Mediterrâneo.
A cidade de Marselha propriamente dita foi fundada em 600 a.C. pelos gregos de Foceia, na península de Anatólia, (como mencionado por Tucídides Bk1,13) como um porto comercial sob o nome de Μασσαλία (Massalia). Embora as circunstâncias e a data precisa da fundação desta colônia continuam imprecisas, a lenda sobrevive.
O desenvolvimento posterior de Massalia, que atingiria um significativo número habitantes e a categoria de pólis (cidade-estado), a transformou em um porto grego de referência na Europa Ocidental. Mais adiante se aliou, porproteção, a República Romana em suas disputas com etruscos, celtas e cartagineses. Esta aliança fez a colônia grega prosperar graças a sua posição como ponte de comércio entre Roma e os povos do interior da Gália, facilitando o intercâmbio de bens manufaturados, escravos e, particularmente, de vinho, cuja elaboração e cultivo em Marselha remonta ao século IV a. C., como demonstram a escavações na colina de Saint-Charles com a descoberta de substratos de viticultura, os mais antigos descobertos na França. Em 49 a. C., como consequência de seu apoio ao partido de Pompeu o Grande em sua disputa com Júlio César, foi anexada a Roma por este último após vencer e capturar a sua frota, adotando o nome latino de Massilia.
A administração romana manteve a fundação construída pelos gregos, como atestam os achados arqueológicos que mostram também trabalhos de ampliação e obras de infraestruturas inovadoras dos romanos, como o esgoto, do qual Marselha foi a primeira vila na Gália a ser equipada. Pátria do famoso marinheiro Piteas, Massilia foi controlada por um conselho de 15 senadores eleitos entre os 600 do Senado, embora o poder executivo fosse desempenhado por apenas três deles.
De acordo com a tradição católica, Maria Madalena difundiu o cristianismo na Provença a partir de Massilia junto com Lázaro de Betânia, que seria, segundo alguns autores, o primeiro bispo da diocese de Marselha. Do período de expansão cristã se conserva o epitáfio dos prováveis mártires Volusiano e Fortunato, considerada a mais antiga das inscrições cristãs.
Durante a primeira metade do século XX, Marselha comemorou seu status de porto do Império na exposição colonial de 1906 e 1922, a monumental escadaria na estação de trem, glorificando as conquistas coloniais francesas, datam desta época. Em 1934, Alexandre I da Iugoslávia chegou ao porto para se reunir com o ministro das relações exteriores francês Louis Barthou, porém, foi ali assassinado por Vlado Chernozemski.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi bombardeada pela Alemanha e Itália em 1940. Foi ocupada pelos alemães entre novembro de 1942 e agosto de 1944. Uma grande parte do centro antigo da cidade foi dinamitado num enorme projeto de limpeza, com o objetivo de reduzir as possibilidades de ocultar membros da suposta resistência, que operavam nos edifícios antigos de grande densidade de população. Os governos da Alemanha Oriental, Alemanha Ocidental e Itália pagaram enormes reparações, acrescidas de juros, para indenizar civis mortos, feridos ou que ficaram sem-teto ou indigentes como consequência da guerra, e para a reconstrução da cidade.
A partir da década de 1950, a cidade serviu como porto de entrada na França de mais de um milhão de imigrantes. Em 1962, houve um grande fluxo após a independência da Argélia, que incluiu uns 150.000 Pieds-Noirs, que se estabeleceram em Marselha, um número considerável para uma cidade grande que já atravessa uma crise econômica. Muitos dos imigrantes permaneceram e tem dado a cidade um vibrante barro africano com um grande mercado.
O território de Marselha forma uma espécie de anfiteatro, bloqueado pelo mar a oeste, pelos calanques ao sul com o Maciço de Marseilleveyre, pela Costa Azul ao norte com a vila de l'Estaque (imortalizado pelo pintor Paul Cézanne) e pelos maciços de l'Étoile e Garlaban a nordeste. A cidade se estende por uma faixa de 57 km² ao longo do Mediterrâneo.
Quase metade da superfície da comuna está em território natural não urbanizável e a cidade se espalha por uma área extremamente grande, a quinta maior comuna da França metropolitana. Assim, sua densidade (3.542 hab./km²) é bem inferior ao das cidades totalmente urbanizada, como Lyon (9.867 hab./km²) ou Paris (20.807 hab./km ²), mas comparável a de Toulouse (3.715 hab./km²). Se for considerada apenas a sua área habitável, cerca de 150 km², a densidade atinge 5.683 hab./km².
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marselha