Lesotho é um pequeno país da África Austral. Um enclave incrustado na África do Sul, montanhoso e sem saída para o mar, o país é o antigo reino da Basutolândia, um dos países etnicamente mais homogêneos da África: 99% de sua população é da etnia basotho. O país vive da agricultura e criação de ovelhas na cordilheira do Drakensberg, que domina a maior parte do território e atingem mais de 3 mil metros de altitude. É bastante dependente da África do Sul; o dinheiro enviado por seus cidadãos empregados nas minas e fábricas sul-africanas representa 26% do PIB.
O Lesoto tem cerca de 30.355 km² e caracteriza-se, geograficamente, pela sua meseta montanhosa, com os cumes formados por lava basáltica. A meseta é cortada por diversos vales e rios. Lesoto possui cerca de 80% do seu território acima dos 1.800 metros de altitude, sendo o único país do mundo a ter toda a sua área acima da altitude de 1.000 metros. O ponto mais baixo do país possui exatos 1.400 metros de altitude e está localizado na confluência entre o rio Makhaleng e o rio Orange, próximo à vila de Mahuleng, no distrito de Mohale's Hoek. Dessa forma, o Lesoto é o país que possui a maior altitude mínima do mundo, que é superior à altitude máxima (ponto culminante) de 56 países. Ver lista de países por ponto mais alto.
Tem um clima temperado, com invernos frescos e secos e verões quentes e úmidos, nas partes mais baixas, e clima frio e com neve nas partes mais elevadas, com precipitações mais elevadas nestas áreas. O seu ponto mais elevado é o monte Thabana-Ntlenyana, com cerca de 3.482 m. O limite a leste é a cordilheira Drakensberg, fazendo fronteira com a província sul-africana de KwaZulu-Natal. Apenas uma faixa da fronteira noroeste tem suaves colinas, com uma pequena área de planícies. Os rios principais são o Orange e o Caledom, nascendo em um planalto entre 2.750 e 3.350 metros de altura.
Segundo dados de 2007, o país conta com uma população de 1,8 milhão de habitantes, resultando em uma densidade demográfica de 59,13 habitantes por quilômetro quadrado.
Relatório da ONU de 2004 apontou que 18% da população do país era portadora do vírus HIV e em 2005, outra informação alarmante: mais de 25% das mulheres grávidas possuíam o vírus da doença. Esta situação assustadora levou o governo a oferecer testes gratuitos de AIDS para toda a população.
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