sábado, 16 de abril de 2011

São Sebastião das Águas Claras (Macacos) - 01 - MG - Brasil





São Sebastião das Águas Claras, mais conhecida como Macacos é um típico arraial mineiro, charmoso como poucos. Um lugarejo muito especial. Saindo de Belo Horizonte pela BR-040 sentido Rio, a apenas 27 km da capital, o turista descobre uma localidade com todas as características de uma dessas vilas encantadoras onde se desfruta da exuberante natureza, da paz das montanhas, e da pacata vida do interior, normalmente encontrada apenas em regiões muito distantes dos grandes centros urbanos.


Este simpático distrito do Município de Nova Lima tem uma característica interessante, que é a vida quase completamente independente da sede. Alia como poucas comunidades a habilidade da convivência de uma eficiente estrutura de turismo receptivo e a preocupação com a preservação ambiental, objeto de discussão permanente na localidade. A cada dia Macacos vem se tornando um destaque entre as grandes atrações do turismo mineiro. Mostra o seu grande potencial turístico em alguns quesitos em que Minas é pura tradição: a gastronomia, os esportes de contato com a natureza, e a hospedagem de qualidade que possibilita ao turista descansar corpo e mente.


São Sebastião das Águas Claras (Macacos) data do final do século XVII quando a bandeira de Fernão Dias passou pela zona que envolve o Rio das Pedras, Rio Acima, Barra do Ribeirão de Macacos e redondezas, por causa da abundância em minério que era alvo dos garimpeiros. A primeira prova documental oficial da existência de Macacos é a patente do capitão do mato concedida a Manoel Miranda, que trabalhava em Raposos, Congonhas, Vila Gineta, Macacos e Paraopeba, feita em 28 de maio de 1718, em Vila Rica. Na metade do século XVIII Macacos começou a ser povoada e já constava como arraial no censo populacional feito na Vila de Sabará por volta de 1740.


Os primeiros moradores construíram rústicas palhoças, simples coberturas de palha sobre paus-a-pique, sem paredes. Em torno de 1765 o crescimento do Arraial de Macacos se acentuou por causa da exploração aurífera. Isso se deu porque a região servia de rota tanto para os bandeirantes quanto para muitos ilegais que não queriam pagar o quinto – tributo fiscal pago à Coroa portuguesa. Com uma estrutura na forma de um cone, banhada pelos córregos das Taquaras, Fundo, Tamanduá e Marumbé que desaguam no Ribeirão de Macacos, o lugar serviu de grande atrativo para os mineradores que criaram um centro-consumidor que por sua vez pressionou a criação de um outro abastecedor. Outro fator que contribuiu para o surgimento do arraial foi sua localização próxima do antigo “Caminho da Bahia”, que ligava o território de Minas Gerais ao sertão baiano. Atualmente, poucos são os rastros do período colonial; entre as relíquias destaca-se a Capela de São Sebastião – última construção feita pelos mineradores e comerciantes da região para fazer festas, ofícios e os ritos religiosos.


Com o passar do tempo, Macacos foi se formando, alicerçada, nas atividades de pequena agricultura e comércio de gêneros de primeira necessidade. A extração do ouro durou até meados do séc. XIX, quando o metal tornou-se escasso e sua extração mais difícil, e isso fez com que a região ficasse esquecida. Entretanto, nas últimas décadas, Macacos teve esse quadro mudado, pois o turismo, principalmente o ecoturismo, turismo de aventura e o turismo gastronômico vieram para ficar e estão agradando tanto quem visita quanto aos moradores. Fonte: http://www.desvendar.com/cidades/macacos/default.asp

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