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sábado, 14 de junho de 2014

Trairi 03 - CE - Brasil





Fonte: www.pbase.com/alexuchoa

Trairi 02 - CE - Brasil





Fonte: www.pbase.com/alexuchoa

Trairi 01 - CE - Brasil




Trairi é um município do estado brasileiro do Ceará, e  segundo a historiadora Maria Pia de Sales, nasceu como aldeia em 1608, com a chegada dos Pitiguaras às margens do rio Trairi. Entre o século XVI e a metade do século XVII, ainda se encontrava nesta mesma situação. No final do século XVII, começaram a chegar portugueses que se estabeleceram, constituindo famílias. A ocupação se intensifica no município em meados do século XVIII, quando os colonos Nicolau Tolentino, Marinheiro Cunha, Manuel Barbosa, Xavier de Sousa, João Verônica e Antônio Barros de Sousa estabeleceram fazendas na região. O povoado é elevado a categoria de Vila e posteriormente a Município. A sua evolução política é marcada por uma trajetória repleta de instabilidades, sendo alvo de constantes alterações, onde, após ter chegado à condição de município, em novembro de 1863, tem essa condição suprimida e restaurada em várias ocasiões, vindo a ser restaurado definitivamente somente em 22 de novembro de 1951 e instalado em 25 de março de 1955 com o desmembramento do município de Paracuru.
Trairi situa-se no centro-norte do Estado do Ceará, e ocupa uma área de aproximadamente 924,56 km², que corresponde a 0,62% do território do Estado. Possui 48 km de extensão linear na direção norte-sul e 41 km na direção leste-oeste. Limita-se ao norte, com o município de Itapipoca e o oceano Atlântico, ao sul com o Município de São Luis do Curu, a sudeste, com o município de São Gonçalo do Amarante, a sudoeste, com o município de Tururu, a oeste, com o município de Itapipoca e a leste com município de Paraipaba. Está inserido na Microrregião de Itapipoca, segundo o IBGE, que dividiu o estado em 33 Microrregiões Geográficas. De acordo com Divisão Político-Administrativa do Estado do Ceará, que estabeleceu 20 Áreas Administrativas, situa-se na Região 2 que tem como sede o município de Itapipoca. A divisão territorial do município compreende 05 distritos: a Sede, o distrito de Mundaú, o distrito de Canaã,o distrito de Corrego Fundo, o distrito de Flecheiras e o distrito de Gualdrapas. 
O principal acesso ao município é feito através da rodovia estruturante Costa do Sol Poente de apoio ao turismo, CE085, que o interliga à capital e aos municípios vizinhos de Itapipoca e Paraipaba. Situa-se na faixa litorânea do estado a oeste de Fortaleza, sendo formado por três, unidades géo-morfológicas: a planície litorânea, composta pela faixa de praia e um cordão de dunas em toda a extensão do litoral com uma largura média de 4 km, os glacis pré-litorâneos que representam a área de maior extensão e que abriga a base da economia agropecuária municipal, e a depressão sertaneja ao sul, oeste e sudeste onde verifica-se a presença de inselbergs com altitudes inferiores a 120m.
Praia de Flecheiras: O grande atrativo são as piscinas naturais formadas pelos recifes na maré baixa. O visitante desfruta de boas pousadas à beira-mar e pode fazer uma longa e revigorante caminhada. A praia não oferece apenas a calma e tranquilidade aos visitantes. Quem procura diversão e agito também pode desfrutar de algumas opções oferecidas por Flexeiras. Bares, restaurantes e casas de show animam a noite. Festivais e campeonatos esportivos são realizados constantemente. O turista pode subir as dunas para apreciar o visual e visitar pequenas e grandes lagoas no meio do areal. Há também diversão, alegria, boas comidas e festas. Flexeiras ainda conta com um Reveillon incrível. Cada vez mais a festa vem crescendo ao gosto dos turistas e atraindo um público crescente. Uma festa linda em um lugar lindo!
Praia de Mundaú: Está a apenas 17 km do centro da cidade de Trairi. Ali, combinaram-se vários elementos, num encontro de rara beleza: o rio, o mar, as dunas e os coqueirais. Um passeio de barco pelo rio é uma boa maneira de conhecer as belezas do local. Quem preferir, pode passear de carro e contemplar de perto as lagoas e a vegetação que acompanha o litoral.
Praia de Guajiru: Praia a apenas 18 km do centro da cidade de Trairi, com acesso por estrada asfaltada de excelente qualidade. Tem dunas moveis de areias brancas com lagoas inter dunares e uma vasta faixa de areia emoldurada pelo coqueiral.Na mare baixa os turistas e nativos aproveitam um delicioso banho nas piscinas naturais. É ideal para o lazer de famílias, dispomos de 3 grandes hotéis e 7 pequenas pousadas com aproximadamente 230 leitos. O turista pode aproveitar para conhecer o trabalho dos artesãos de Guajiru, que inclui belas peças de decoração e artesanato usando algas marinhas, escamas de peixe e etc. Artes plásticas como pinturas em telas e esculturas em raízes de coqueiros. Esportes: Surf, Kitesurf, Stand up, Mergulho, Pesca, Futebol, Vôlei e etc. Calendário de festas: Bloco de Carnaval - Fevereiro/Março, Coroação - Maio, Festa da padroeira Nossa Sra. dos Navegantes - Agosto, Festival do Camurupim - Outubro, Regata - Dezembro, Réveillon - Dezembro.
Praia de Emboaca: Excelente praia a apenas 10 km do centro da cidade, com acesso por estrada asfaltada. Habitada na sua maioria por pescadores, conta com diversas pousadas.
Eventos: Vaquejada da Batalha (25 de novembro) Vaquejada de Trairi (setembro) Festa do Coco (dezembro) Dia do município (22 de novembro) Festa do Caju (outubro) Festival das Algas - Flecheiras (julho) Feira da Aliança - Flecheiras (outubro) Festival do Camurupim (outubro).

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Camocim - 08 - CE - Brasil






Camocim - 07 - CE - Brasil





Camocim - 06 - CE - Brasil





Camocim - 05 - CE - Brasil





Camocim - 04 - CE - Brasil





Camocim - 03 - CE - Brasil





Camocim é um município e uma cidade do estado do Ceará, Brasil. Localiza-se na microrregião do Litoral de Camocim e Acaraú, mesorregião do Noroeste Cearense. O município tem quase 60 mil habitantes e 1158 km². É a terra do aviador Pinto Martins. 

O topônimo camocim, cambucy, camucym ou camotim vem do Tupi Guarani e pode siginificar: buraco para enterrar defunto ou pote (vaso em geral), segundo Silveira Bueno; a urna funerária dos indígenas, também chamada de igaçaba; louça em geral segundo Gonçalves Dias. Provavelmente o topônimo camocim é uma alusão ao ritual funerário (enterro) dos Tremembé, que não praticavam a antropofagia como diversos povos indígenas que viviam nas terras do Ceará. Sua denominação original era Barra do Camocim e desde 1879, Camocim. 

É costume os moradores desta cidade serem chamados de coró (peixe abundante na região), assim como os moradores da cidade de Granja são conhecidos como cangati. A área na qual Camocim localiza-se é um território de uma rica história de intercâmbio e conflítos entre os povos indígenas nativos e os europeus, tais como os franceses, holandeses, ingleses e portugueses. Os franceses já negociavam, o chamado escambo, com os povos nativos dessa região antes mesmos das primeiras expedições portuguesas. Os primeiros habitantes foram os indigenas de várias etnias, tais como os Tremembé, Tabajara, Jurema, Jenipaboaçu, Cambida. Os portugueses chegaram nestas bandas, a partir da segunda metade do Século XVI, com diversos intuítos: um reconhecimento completo da região a partir de Tutóia no Maranhão aos limites finais entre Ceará e Rio Grande do Norte ou como base de apoio para a ocupação do litoral, bem como base de apoio para confrontos militares com os franceses que ocupavam o Maranhão. Deste momento histórico existem várias cartas topográficas datadas dos séculos XVII, que já descrevem a barra do rio Camorim, que foi catografada com o nome de Rio da Cruz. 

Em 1604, Pero Coelho de Souza, passou nestas bandas com rumo a Ibiapaba e as batalhas contra os nativos que apoiaram os franceses e contas o franceses estabelecidos na região entre o Camocim e o Maranhão. Depois da segunda metade do século XVII, depois da saídas dos neerlandeses do Brasil, os jesuítas tinham o Camocim como porto e porta de entrada para a Ibiapaba. Dessa época surgiu ainda por parte dos portugueses o projeto de construir o Forte em Camocim com a intenção de proteger os assentamentos portugueses dos ataques dos índios e impedir que outros povos europeus fizessem escambo com os nativos indígenas, porém este projeto não foi adiante. A região do Camocim era o centro de apoio para as ações militares e religiosas por parte dos portugueses. A Barra do Camocim como núcleo urbano vai consolidar-se com a traferêcia da Missão de da Tabainha. Um empreendimento do padre Ascenço Gago, com o intuíto de aldaiar os Tremembé e outra etnias. 

A partir de 1792, chegam a Barra do Camocim, famílias oriundas de Tutoia, as quais inplementaram a agricultura e pecuária na região. Em 1868, foi criado o distrito policial e desta forma Camocim consolida-se como núcleo urbano. E o que vai definitivamente consolidar Camocim como centro urbano e econômico é a construção da Estrada de Ferro de Sobral-Camocim a partir de 1879 e do porto. 

Seu clima é tropical quente sub-úmido com pluviometria média de 1.350 mm com chuvas concentradas de janeiro à abril. O vento é muito forte de julho atè janeiro, normalmente entre os 25-35 knts. As principais fontes de água são: Baía de Camocim, Lago Grande, do Boqueirão, da Moréia, Lagoa Cangalha e Inhanduba, Córrego da Forquilha, Rio Coreaú, Trindade, P. Maceió, Imburava. Embora alguns desconheçam as praias da Tatajuba, do Guriú, dos Remédios e do Xavier são pertencentes ao município de Camocim e não ao município de Jijoca de Jericoacoara como muitos pensam pelo fato de terem localização geográfica próxima e também por Jericoacoara ter um fluxo de turistas intenso, que acabam fazendo também esta rota.

Icapuí - 05 - CE - Brasil







Icapuí - 04 - CE - Brasil





Icapuí - 03 - CE - Brasil