Malabo é a capital e maior cidade da Guiné Equatorial. Localizada na costa norte da Ilha Bioko (antiga Fernando Pó) sobre a borda de um vulcão submerso. O porto da cidade está localizado no Golfo da Guiné. A população da cidade é de cerca de 96.000 habitantes (estimativa de 2007). Os idiomas oficiais são o espanhol, principal, e o francês. Malabo é também a capital da Região Insular, da província de Bioko Norte e do distrito de Malabo.
É a cidade mais antiga da Guiné Equatorial, onde se pode ver uma abundância de edifícios de arquitetura colonial em coexistência com os edifícios modernos. As ruas, veredas quadradas revelam uma pré-concepção de cidade moderna, com zonas pedonais em todas, mas pelo tempo da sua concepção, prevê espaços verdes e de lazer, um fenômeno que provoca uma sensação de arquitetura de pressão, temperada pela baixa altura dos edifícios, com uma mistura entre ocidentalização e africanismo equilibrado. Malabo possui uma população relativamente jovem. Aproximadamente 45% da população da cidade não supera os 15 anos. Em torno de 4% da população têm mais de 65 anos. A maioria da população ainda vive nas zonas rurais da ilha.
A cidade, em concordância com o país, é de maioria católica, refletindo o colonialismo ocidental. Mais de 80% da população intitula-se católica e e aproximadamente 4% têm religiões tribais. O islamismo também está presente na cidade, além do judaísmo. Algumas comunidades cristãs, como os mórmons e as Testemunhas de Jeová, também estão presentes em Malabo, embora em menor número.
Malabo é o centro comercial e financeiro do país. A economia de Malabo baseia-se na administração e outros serviços, o comércio é uma das atividades mais vigorosas desde a chegada e exploração pelas companhias americanas dos poços petrolíferos próximos à costa e a presença dos norte-americanos e latinos americanos, bem como nigerianos, camaroneses, espanhóis e outras pessoas procedentes dos países da África Central. As substanciais receitas provenientes do petróleo não têm sido aplicadas, pelo governo de Malabo, na redução da pobreza do país. A principal indústria da cidade é a do processamento do pescado, enquanto o cacau e o café são os principais itens de exportação. Construções de destaque em Malabo incluem a Catedral de Malabo, o Prédio do Governo de Malabo e o Prédio do Tribunal de Malabo. O centro conserva todavia alguns belos, porém deteriorados, edifícios coloniais de madeira do século XIX. Merecem destaques as vistas sobre o Monte Camarões, uma vez que as grandes montanha da ilha se encontram geralmente cobertas por nuvens. Na gastronomia, são famosos os restaurantes onde são servidos destacáveis pratos de pescado na brasa.
Algumas construções da época colonial:
Catedral de Malabo
Palácio da Presidência
Casa da Espanha
Praça da Independência
Casa Colonial
Bahia do Porto
Igreja Ela Enguema
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sábado, 6 de setembro de 2008
São Tomé e Príncipe 01 - África
São Tomé e Príncipe, oficialmente República Democrática de São Tomé e Príncipe, é um estado insular localizado no Golfo da Guiné, composto por duas ilhas principais (Ilha de São Tomé e Ilha do Príncipe) e várias ilhotas, num total de 1001 km², com cerca de 160 mil habitantes. Não tem fronteiras terrestres, mas situa-se relativamente próximo das costas do Gabão, Guiné Equatorial, Camarões e Nigéria.
As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém, Pedro Escobar e Edigel Campos as descobriram. Foi, então, uma colónia de Portugal desde o século XV até sua independência em 12 de julho de 1975. É um dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Do total da população de São Tomé e Príncipe, cerca de 131 mil vivem em São Tomé e seis mil no Príncipe. Todos eles descendem de vários grupos étnicos que emigraram para as ilhas desde 69.
As ilhas são uma antiga colónia portuguesa. Na década de 1970 houve dois fluxos populacionais significativos — o êxodo da maior parte dos 4.000 residentes portugueses e o influxo de várias centenas de refugiados são-tomenses vindos de Angola. Os ilhéus foram na sua maior parte absorvidos por uma cultura comum luso-africana. Quase todos pertencem às igrejas Católica Romana, Evangélica, Nazarena, Congregação Cristã ou Adventista do Sétimo Dia, que, por sua vez, mantém laços estreitos com as igrejas em Portugal.
Do total da população de São Tomé e Príncipe, cerca de 131 mil vivem em São Tomé e seis mil no Príncipe. Todos eles descendem de vários grupos étnicos que emigraram para as ilhas desde 69.
As ilhas são uma antiga colónia portuguesa. Na década de 1970 houve dois fluxos populacionais significativos — o êxodo da maior parte dos 4.000 residentes portugueses e o influxo de várias centenas de refugiados são-tomenses vindos de Angola. Os ilhéus foram na sua maior parte absorvidos por uma cultura comum luso-africana. Quase todos pertencem às igrejas Católica Romana, Evangélica, Nazarena, Congregação Cristã ou Adventista do Sétimo Dia, que, por sua vez, mantém laços estreitos com as igrejas em Portugal.
São Tomé e Príncipe tem apostado no turismo para o seu desenvolvimento [10] , mas a recente descoberta de jazidas de petróleo nas suas águas abriu novas, embora ainda mal definidas perspectivas para o futuro. A actividade pesqueira continua a ser uma das principais actividades económicas do país. O país continua também a manter estreitas relações bilaterais com Portugal.
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