domingo, 16 de agosto de 2009

Gruta da Lapa Doce 01 - Iraquara - BA - Brasil





Lapa é uma casa de fazenda e esta se chama Doce porque próximo a ela ficava um pequeno rio subterrâneo no qual corria água doce, diferente da água salobra que corre nos rios da região. Era na verdade o afloramento de um lençol freático que já não aparece mais, mas deixou uma enorme caverna. É considerada a terceira maior do Brasil, sua dimensão ultrapassa 17 km mapeados; no entanto, somente 850 metros são possíveis de serem percorridos pelo público. Paga-se uma taxa individual de R$ 10,00 para visitação e são permitidos grupos de no máximo 12 pessoas acompanhados sempre por guia.

A Gruta da Lapa Doce faz parte de um complexo de cavernas calcáreas, a entrada é feita através de uma Dolina (depressão externa formada por erosão de material calcáreo; uma enorme área de caverna que desmoronou a milhares de anos). Na Gruta da Lapa Doce podemos observar uma grande quantidade de espeleotemas (formações de caverna) como estalactites, estalagmites, cortinas e outras de rara beleza, entre as quais um efeito sobre um espeleotema provocado pelo desmatamento na superfície, que permite a entrada de água com argila. O resultado são tons avermelhados em contraste com o branco da calcita.

Com um salão principal medindo 70 metros de altura a Lapa Doce é ampla, arejada e quase toda plana.Seguindo aproximadamente 20 Km pela BR-242 após passar pelo Pai Inácio pega-se a BA-122 por 14 Km até um cruzamento com estrada de terra, placas indicam a Gruta da Lapa Doce à esquerda da rodovia e a Pratinha à direita. Ande um quilômetro até uma bifurcação, dobre à direita e ande mais um quilômetro.

Ilha do Mel 03 - PR - Brasil






Ilha do Mel 02 - PR - Brasil




Ilha do Mel 01 - PR - Brasil





Dos seus 2.700 ha apenas 200 têm permissão de uso - o restante é reserva ecológica (tombada pelo Patrimônio Histórico em 1975, é administrada pelo Instituto Ambiental do Paraná desde 1982). O turista dispõe de pousadas e pequenos restaurantes. A ilha tem cinco vilarejos: Fortaleza, Nova Brasília ou Brasília, Farol, Praia Grande e Encantadas. Não há ruas ou estradas, só trilhas. A implantação de geradores de energia elétrica, em 1988, deu início a atitudes que hoje se tranformaram em preocupação pela preservação da ilha e sua principal atração: a natureza.
Em 15 de abril de 1982, a Ilha do Mel, por aforamento, foi transferida da União para o Estado do Paraná. A Fortaleza, o Farol e a Rádio Farol permaneceram sob o domínio da União; Em 1985, chega a água tratada; Em 21 de setembro de 1988, foi criada a Estação Ecológica da Ilha do Mel; Também em 1988, chega a energia elétrica, através de gerador à diesel, que funcionava até às 02:00 a.m., retornando no dia seguinte; Em 1998, através de cabos submarinos, a luz elétrica chega do continente, vinte e quatro horas por dia, seguindo também, para a Ilha das Peças e para a Ilha de Superagüi.

O aparecimento de um mapa constante do “Livro de Toda a Costa da Província Santa Cruz”, feito por João Teixeira Albbernas - Anno D. l666 e que se encontra na mapoteca do Ministério das Relações Exteriores, onde a Ilha já aparece com a denominação de Ilha do Mel, praticamente desvendou o mistério sobre o nome. Outro mapa, de Antônio Vieira dos Santos, publicado em 1850, também já continha a Ilha do Mel com essa denominação. No século passado a Ilha também era conhecida como “Ilha da Baleia”, talvez pelo seu formato. Várias hipóteses (folclóricas) são conhecidas para a origem do nome: - A extração de mel silvestre , anterior a 1950, quando os alimentos eram adoçados com o mel ou com o açúcar extraído da cana da própria ilha, devido a dificuldade de obter o açúcar industrializado; - A existência de uma família de origem alemã que habitava a região da Fortaleza, e onde havia um engenho para produção de farinha de mandioca. Farinha em alemão, escreve-se “mehl”; - A cor da água do mar vista do alto do Morro das Conchas – Farol, principalmente no início da Praia do Farol (Paralelas); - O formato da Ilha, cuja parte oeste lembra mel saindo da boca (istmo) de um recipiente (parte sul); - A lua-de-mel que os escravos mais fortes desfrutavam com várias negras, onde os mesmos eram deixados na Ilha por vários dias, para a reprodução, no século passado; - Antes da Segunda Guerra Mundial a ilha era conhecida coma a ilha do Almirante Mehl que se dedicou à apicultura e cuja família lá freqüentava; - Marinheiros aposentados viviam na Ilha e dedicaram-se à apicultura, produzindo uma quantidade tamanha que chegaram a exportar o produto até os anos 60; - A água doce existente na ilha contém mercúrio. Em contato com a água salgada isto causa uma coloração amarela, semelhante à cor de favos de mel; - Os índios Carijós que viviam na região apreciavam muito o mel de abelhas, então a exploração apícola é antiga.
(Fonte: Wikipédia)