sábado, 14 de julho de 2012

Canberra 05 - Austrália





Camberra (em inglês escrito Canberra, que em dialeto aborígene significa "ponto de encontro" ou "lugar conhecido") é a capital da Austrália. Com uma população de 345 mil habitantes é a maior cidade do interior australiano e a oitava maior do país. O local para a construção de Camberra foi escolhido em 1908 como um compromisso para acabar com a rivalidade de Sydney e Melbourne, as duas maiores cidades do país. Foi criado um concurso internacional de design da cidade e o projeto dos arquitetos Walter Burley Griffin e Marion Mahony Griffin foi o escolhido e a construção começou em 1913 e finalizaram-se em 1927.

O planejamento da cidade foi bastante influenciado pelo movimento jardim-cidade e incorporou áreas significativos de vegetação natural, o que lhe rendeu o título de bush capital, algo como cidade-arbusto. Apesar de ter apresentado um crescimento modesto no período entre guerras, Camberra prosperou a partir do fim da Segunda Guerra Mundial. Como capital, a cidade apresenta o Parlamento, a Alta Corte Australiana, além da Biblioteca Nacional da Austrália.

O governo federal contribui com uma grande porcentagem da receita bruta da cidade, sendo, assim, o maior empregador. Camberra atrai tanto turistas domésticos quanto internacionais. Importante centro cultural (Biblioteca Nacional e Galeria Nacional de Arte) e comercial da Austrália.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Martinica 04 - Caribe







Martinica 03 - Caribe





Martinica 02 - Caribe





Martinica 01 - Caribe





A Martinica (em francês: Martinique) é um departamento ultramarino insular francês no Caribe, com fronteiras marítimas com a Dominica ao noroeste, e com Santa Lúcia ao sul. Capital: Fort-de-France. Tem estatuto de região administrativa, assim como as outras colônias francesas (como Guadalupe, a Reunião e a Guiana Francesa). A antiga capital, Saint-Pierre, ficou mundialmente famosa após a grande erupção vulcânica de 1902, no Monte Pelée. Em 29 de novembro de 2007, houve um terremoto de 7,4 na escala de Richter, que foi sentido no Amazonas, no Pará, Rondônia, Roraima e Amapá. Seu mais ilustre filho foi a 1ª consorte do imperador Napoleão I, a imperatriz Josefina de Beauharnais. 

Foi ocupada pela França a partir de 1635. Em 1660, os índios nativos da ilha foram deportados pelos franceses, no episódio que ficou conhecido como expulsão Caribenha. Desde então, a ilha tem sido uma possessão francesa, exceto por três breves períodos de ocupação estrangeira. Desde 1635 (chegada de Pierre Belain d'Esnambuc, um aristocrata francês que tomou posse da ilha para a França) até 1946, a Martinica sobreviveu como colônia francesa produzindo mercadorias tropicais, como cana-de-açúcar, café, rum e cacau. Prisioneiros africanos foram trazidos da África Ocidental para formar a população escrava que é a origem da maior parte da população atual. 

Tem uma área total de 1 100 quilômetros quadrados, sendo a terceira maior ilha das Pequenas Antilhas (é menor somente que as ilhas de Trinidad e de Guadalupe). Tem 65 quilômetros de comprimento por 27 de largura. Para comparação, a superfície é semelhante à de Hong Kong. Tal como o resto das Pequenas Antilhas, Martinica está sujeito a risco sísmico. 

Em 29 de novembro de 2007, um terremoto de magnitude 7,3 na escala Richter ocorreu nas proximidades da ilha. Martinica é separada em duas zonas em relação ao eixo central constituído por Forte da França e Le Robert. Ao norte, fica uma região de relevo acidentado e com grandes florestas. Nela, se localiza o monte Pelado. Ao sul, fica a região mais seca, de relevo menos acidentado e com maior ocupação humana. O terreno é acidentado nesta ilha vulcânica. As áreas mais planas se localizam no sul da ilha. A ilha tem se desenvolvido ao longo dos últimos 20 000 000 de anos por uma sequência de movimentos e erupções vulcânicas ao norte. O monte Pelado, que ocupa o norte da ilha, atinge 1 397 metros de altitude. A última erupção data de 8 de maio de 1902, matando 29 000 pessoas em dois minutos. O monte Vauclin é o ponto mais elevado ao sul da ilha, com 504 metros. 

A hidrografia da ilha da Martinica tem pequenos rios próprios de sua pequena extensão territorial. Os principais são: o Lézarde, com trinta quilômetros de comprimento e que é o mais longo da ilha; o Galion; o Lorrain; o Hood; o Branco; o Baixo Pointe; o Hackaert; o Macouba; o La Grande; o Prêcheur; o Roxelane; o Pai; o Carbet; o Monsieur; o Madame; o Longvilliers; o Salado; o Vauclin; o Paquemar; o Simão e La Nau. A economia é baseada no comércio. 

A agricultura é responsável por aproximadamente seis por cento do PIB e o pequeno setor industrial por onze por cento. A produção de açúcar declinou, ficando a maior parte da cana-de-açúcar destinada à produção de rum. A exportação de banana tem crescido, principalmente para a França. O volume necessário para o consumo local de carne, verduras e grãos precisa ser importado, contribuindo para o deficit crônico da balança comercial, que requer grandes transferências anuais de auxílio financeiro da metrópole. Forte da França é o quinto porto da França em movimentação de contêineres. 

O turismo tem se tornado mais importante que as exportações agrícolas como fonte de intercâmbio internacional. Forte da França é considerada a mais francesa cidade fora da França. A maior parte da força de trabalho está empregada no setor de serviços e no setor administrativo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Martinica