Seattle é uma cidade portuária e sede do Condado de King, no estado norte-americano de Washington. É a cidade mais populosa e mais densamente povoada do estado de Washington, sendo a 23ª cidade mais populosa do país. Seattle é a maior cidade da região Noroeste Pacífico e a maior cidade da costa oeste ao norte de São Francisco, sendo uma das cidades que mais crescem nos Estados Unidos. A área metropolitana de Seattle, com cerca de quatro milhões de habitantes, é a 15ª maior área metropolitana nos Estados Unidos. A cidade é um importante porto marítimo situado num estreito istmo entre o Puget Sound (um braço do Oceano Pacífico, conhecido também como estuário de Puget) e o lago Washington, a aproximadamente 183 km ao sul da fronteira Canadá-Estados Unidos.
A área de Seattle foi habitada por nativos americanos por, no mínimo, quatro mil anos antes do primeiro assentamento permanente de colonizadores. O assentamento foi movido para o local atual e nomeado "Seattle", em 1853, em homenagem ao chefe Seattle. Seattle, por si, tem um histórico musical notável. Foi na cidade que surgiram artistas de jazz, como Ray Charles, Quincy Jones, Ernestine Anderson, entre outros. Seattle também é cidade natal do guitarrista Jimi Hendrix, e do estilo musical "grunge", que ficou famoso pelas bandas locais Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e Alice in Chains. A cidade também é famosa pelos seus artistas de hip hop, como os rappers Sir Mix-A-Lot e Macklemore.
A logística foi a primeira grande indústria de Seattle, mas no final do século XIX, a cidade tornou-se um centro para o comércio e para a construção naval, assim como uma porta de entrada para o Alasca durante a corrida do ouro de Klondike. Em 1910, Seattle tornou-se a 25ª maior cidade nos Estados Unidos. Contudo, a Grande Depressão afetou bastante a economia da cidade. Seu crescimento retornou durante e após a Segunda Guerra Mundial, devido a Boeing, que tornou Seattle um centro para a fabricação de aeronaves. A cidade desenvolveu-se como um centro tecnológico na década de 1980. Novas empresas de internet, biotecnologia e softwares levaram a uma recuperação econômica, o que aumentou a população em quase 50 mil entre 1990 e 2000. Atualmente, Seattle tornou-se um centro para a indústria verde e um modelo de desenvolvimento sustentável. Apesar de ser a principal cidade e a mais populosa do estado de Washington, Seattle não é a capital do estado (a capital é Olympia). A cidade é um grande centro financeiro, comercial, industrial e turístico e considerada uma cidade global. O porto de Seattle é o oitavo maior porto dos Estados Unidos e o nono maior na América do Norte, sendo que em 2010 foi o sexto porto mais movimentado do país, servindo como importante porta de entrada para o comércio com a Ásia.
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quarta-feira, 20 de março de 2019
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
Cristina 01 - MG - Brasil - América do Sul
Cristina é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2014 era de 10.485 habitantes, é conhecida como cidade imperatriz.
A cidade está localizada no sul do Estado e faz divisa com os municípios de Maria da Fé, Dom Viçoso, Carmo de Minas, Olímpio Noronha, Pedralva, Conceição das Pedras. O topônimo é uma homenagem à imperatriz Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro II. O nome foi sugerido por um filho do município, o conselheiro Joaquim Delfino Ribeiro da Luz. Por esta razão, em 1° de dezembro de 1868, a Vila Christina (que se denominava "Espírito Santo dos Cumquibus"), recebe a visita da Princesa Isabel e seu esposo, o Conde D' Eu, a convite do conselheiro, para conhecer a terra que recebera o nome de sua mãe. O Sertão da Pedra Branca começou a ser desbravado a partir de 1797, quando surgiram 22 sesmarias. A primeira sesmaria foi concedida a João de Souza Portes em 6 de novembro de 1797 no local denominado Barra Mansa; no mesmo ano foram concedidas as sesmarias do Pitangal, pertencente a João Fernandes da Silva, e do Urutu, de propriedade de Manoel Cardoso de Menezes. Em 22 de maio de 1798 Domingos Rodrigues Simões recebeu meia légua na paragem chamada Comquibios (variação da palavra Cumquibus que significa riqueza). Foram estes os primeiros moradores das paragens às margens do rio Lambari, que derrubando matas edificaram as primeiras sesmarias, que na realidade eram fazendas dedicadas a agricultura, haja vista a fertilidade dos terrenos encontrados.
A cultura popular consagrou o dia 13 de maio de 1774 como sendo a fundação do primitivo arraial do Espírito Santo dos Cumquibus. No entanto, com o decorrer do tempo e descoberta de novos documentos, verificou-se que na data em questão, o Padre José Dutra da Luz, tão pouco residia na região de Cristina. De acordo com o historiador Luiz Gonzaga Teixeira, no início da década de 1770 o Padre Luz vivia distante dali, na região de Guarapiranga, hoje cidade de Piranga, documentos provam que em 1781 ele ainda se encontrava em Guarapiranga, quando solicitou uma sesmaria no chamado Sertão da Mantiqueira. O Padre Luz veio a fixar-se no Sul de Minas apenas em 1799, quando se tornou vigário encomendado de Pouso Alto, até o ano de 1804.
Sua fixação na Fazenda da Glória apenas se daria no ano de 1810, quando autorizações são concedidas, para construção de oratório e nele realizar-se serviços litúrgicos. Por tradição, a data de 13 de maio foi mantida.
Surgiu com poucos habitantes e não dispunha de uma administração, possuía uma capela dedicada ao Espírito Santo, subordinada eclesiasticamente à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Pouso Alto e consequentemente ao Curato do Carmo, atualmente Carmo de Minas. A construção da capela deveu-se aos esforços de Manoel Machado de Vasconcelos e seu irmão Agostinho Machado, proprietários da sesmaria do Pitangal. Assumindo a Diocese de Mariana, em 1820, o bispo Dom Frei José da Santíssima Trindade, viajando pela Comarca do Rio das Mortes em suas visitas pastorais no ano de 1824, designou a ida de um sacerdote à Capela do Espírito Santo em Cumquibus, para a administração de crismas. Em meados do século XIX, o plantio e beneficiamento de fumo era o principal produto das maiores fazendas.
Hoje o muncípio conta com diversas fábricas de luvas e outros equipamentos de couro (EPI) para o comércio intermunicipal e interestadual. Além destas, a cidade conta com uma fábrica de batata palha, e outra de fabricação de produtos derivados do leite (Natalac). Cristina se destaca na produção de café, destacando-se a produção de café especial na fazenda do agricultor Sebastião Afonso da Silva, ganhador duas vezes seguidas do Cup Of Excellence, que consagra os melhores produtores de café do mundo. O município produz hoje em torno de 7,3 milhões de litros de leite/ano, com rebanho composto de aproximadamente 3,5 mil animais, pertencentes a 200 produtores. A criação de pequenos animais é uma atividade realizada praticamente por todas as famílias rurais com objetivos principais de consumo familiar e pequena comercialização.
O município integra o Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas e é servido pelas rodovias AMG-1905, MG-347 e MGC-383. A cidade conta com várias cachoeiras, dentre elas a da Gruta que fica a poucos metros da praça central da cidade, além de belos casarões antigos dos séculos XIX e XX.
Cristina é a terra natal de Delfim Moreira, 10º presidente da República. Cristina conta com um museu, o "Museu do Trem" (local onde são guardados equipamentos, utensílios da extinta ferrovia, inclusive uma locomotiva restaurada), monumentos, como o busto e cripta do Dr. Silvestre Dias Ferraz Júnior, a estátua do Leão e do Peixinho, o famoso chafariz, o túmulo do "Conselheiro Joaquim Delfino Ribeiro da Luz" (logo na entrada do cemitério). Além de diversas praças, casarões antigos, inúmeras cachoeiras, rios, chácaras, fazendas históricas e montanhas.
Entre os casarões, podem ser conhecidos:
Casarão dos Noronha Kauage (hoje transformado em pousada);
Casarão da família Fonseca (Nilo Fonseca);
Casarão da família Azevedo (João de Azevedo ("João Gastão");
Casarão da família Barcelos (propriedade da família Noronha);
Casarão da família Alves Ribeiro (descendentes de Cornélio Alves Ribeiro);
Prédio centenário da Estação Ferroviária (hoje, transformado em Terminal Rodoviário);
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