quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Biblos 02 - Líbano - Ásia





Biblos 01 - Líbano - Ásia





Biblos é o nome grego da cidade portuária fenícia de Gubla (ou Gebal). Era conhecida pelos antigos egípcios como Kbn e, mais tarde, Kpn. Embora continue a ser denominada de Biblos pelos investigadores (sobretudo em referência a épocas passadas), a cidade é agora conhecida pelo nome árabe Jubayl, o qual também tem origem na forma cananita Gubla. Aparentemente, era através de Biblos que o «papiro egípcio» era importado para a Grécia, pelo que tanto a planta como os «rolos» ou «livros» a partir dela fabricados receberam o seu nome. É também daqui que surge o nome da Bíblia (do grego βιβλία, «livros»). Biblos situa-se na costa mediterrânica do atual Líbano, a 42 quilômetros de Beirute. É um foco de atração para arqueólogos devido às fases sucessivas de vestígios arqueológicos resultantes de séculos de ocupação humana. Em 1860, o escritor francês Ernest Renan iniciou uma escavação no local, mas não ocorreu qualquer investigação arqueológica sistemática até 1920. Segundo o filósofo e historiador Fílon de Alexandria, Biblos era famosa por ser a mais antiga cidade do mundo. O local foi povoado primeiramente durante o período Neolítico, por volta de 5 000 a.C.. As primeiras características urbanas datam do III milénio a.C., como indicam os restos de casas edificadas com um tamanho uniforme. É a partir deste período que a sociedade cananita local começa a complexificar-se.
Fonte e informações adicionais em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Biblos

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Burlinskoe, o lago rosa da Sibéria de onde ainda se extrai o ‘sal dos czares’


A água cor-de-rosa reflete o céu aberto, criando combinações extraordinárias de cores: é assim que se apresenta o lago Burlinskoe, nas montanhas de Altai. Muito popular entre os turistas, é também a maior fonte de sal de toda a Sibéria. O lago é tão salgado que é quase impossível se afogar nele – para se ter ideia, o nível de salinidade é ainda maior do que o do mar Morto, em Israel. O Burlinskoe, que cobre uma área de 31 quilômetros quadrados, ganhou fama na Rússia inteira há mais de dois séculos, graças à família Romanov: Pedro I apelidou a bacia de “salina dos czares”, enquanto Catarina II pedia que seus pratos fossem temperados apenas com sal do lago Burlinskoe, considerado de excelente qualidade. Desde então, o sal do Burlinskoe é extraído e vendido por todo o país eslavo. Por isso, no fundo do lago foi instalada uma estrutura especial para a coleta de sal. Acredita-se que o sal e a lama do lago tenham propriedades curativas para a pele, motivo pelo qual muitos turistas preenchem as margens do Burlinskoe. “Quando mergulhei no lago, imediatamente senti os arranhões que meu gato fez em minhas pernas queimarem. Mas a magia do sal causou um impacto tão rápido que, quando saí da água, esses arranhões desapareceram! Eu gostaria de poder mergulhar nessas águas também meu coração...”, comentou Marina, de Novosibirsk. Durante o inverno, o Burlinskoe não parece muito diferente dos outros lagos; porém, com a chegada do calor, ele é tingido com uma intensa cor rosa-lilás. A coloração incomum da água não se deve à alta concentração de sal, mas aos minúsculos crustáceos (Artemia salina) e náuplios (estágio larvar da maioria dos crustáceos aquáticos) que habitam o lago. Quando os crustáceos começam a se multiplicar, eles se tornam tantos que a água assume a coloração rosa. E quanto maior a salinidade da água, mais intensa essa cor. A tonalidade mais intensa é geralmente registrada no final de julho e início de agosto. Para visitar o lago rosa, é necessário viajar para Slavgorod (3.241 km a leste de Moscou), na região de Altai, e de lá seguir mais 18 km em direção ao noroeste, até chegar à vila de Bursol.