sábado, 14 de abril de 2012

Siena 05 - Itália - Europa





Siena 04 - Itália - Europa





Siena 03 - Itália - Europa





Siena 02 - Itália - Europa





Siena 01 - Itália - Europa





Siena é uma cidade e sede de comuna italiana na região da Toscana, província do mesmo nome, com cerca de 52.775 (ISTAT 2003) habitantes. Estende-se por uma área de 118 km², tendo uma densidade populacional de 447 hab/km². Faz fronteira com Asciano, Castelnuovo Berardenga, Monteriggioni, Monteroni d'Arbia e Sovicille. Siena é universalmente conhecida pelo seu património artístico e pela notável unidade estilística do seu centro histórico, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. 

Segundo a mitologia romana, Siena foi fundada por Sénio, filho de Remo, e podem-se encontrar numerosas estátuas e obras de arte mostrando, tal como em Roma, os irmãos amamentados pela loba. Foi um povoamento etrusco e depois colónia romana (Saena Julia) refundada pelo imperador Augusto. Era, contudo, uma pequena povoação, longe das rotas principais do Império. No século V, torna-se sede de uma diocese cristã. As antigas famílias aristocráticas de Siena reclamam origem nos Lombardos e à data da submissão da Lombardia a Carlos Magno (774). A grande influência da cidade como pólo cultural, artístico e político é iniciada no século XII, quando se converte num burgo autogovernado de cariz republicano, substituindo o esquema feudal. Todavia, o esquema político conduziu sempre a lutas internas entre nobres e externas com a cidade rival de Florença. Data do século XIII a ruptura entre as facções rivais dos Guibelinos de Siena e dos Guelfos de Florença, que seria argumento para a Divina Comédia de Dante. Em 4 de Setembro de 1260, os Guibelinos apoiaram as forças do rei Manfredo da Sicília e derrotaram os Guelfos em Montaperti, que tinham um exército muito superior em armas e homens. Antes da batalha, toda a cidade fora consagrada à Virgem Maria e confiada à sua proteção. Hoje, essa protecção é recordada e renovada, lembrando os sienenses da ameaça dos aliados da Segunda Guerra Mundial de bombardearam a cidade em 1944, o que felizmente não veio a acontecer. Siena rivalizou no campo das artes durante o período medieval até o século XIV com as cidades vizinhas. Porém, devastada em 1348 pela Peste Negra, nunca recuperou o seu esplendor, perdendo também a sua rivalidade interurbana com Florença. A Siena actual tem um aspecto muito semelhante ao dos séculos XIII-XIV. Detém uma universidade fundada em 1203, famosa pelas faculdades de Direito e Medicina, e que é uma das mais prestigiadas universidades italianas. Em 1557 perde a independência e é integrada nas formações políticas e administrativas da Toscana. Siena também deu vários Papas, sendo eles: Alexandre III, Pio II, Pio III e Alexandre VII. Os dois grandes santos de Siena são Santa Catarina (1347-1380) e São Bernardino (1380-1444). Catarina Benincasa, filha de um humilde tintureiro, fez-se irmã na Ordem Terceira dominicana (para leigos)e viveu como monja na casa dos pais. É famosa pelo intercâmbio interior com o próprio Cristo, que num êxtase lhe disse: "Eu sou aquele que é e tú és aquela que não é". 

Apesar da origem modesta, influenciou papas e príncipes com sua sabedoria e seu exemplo, conseguindo inclusive convencer o papa de então, contra a maioria dos cardeais, a regressar a Roma do exílio de Avinhon na França. Quanto ao franciscano São Bernardino, ele é célebre por ter sido o maior expoente, no Catolicismo, da via espiritual de invocação do Nome Divino, que encontra similares em todas as grandes religiões, do Budismo (nembutsu) ao Islã (dhikr) e ao Hinduísmo (mantra). Os sermões que Bernbardino fez na praça central de Siena provocaram tal fervor religioso e devoção ao nome de Jesus que o conselho municipal decidiu colocar o monograma do nome de Jesus (composto pelas letras IHS, significando "Jesus salvador dos homens")na fachada do prédio do governo. Do mesmo modo, muitos cidadãos o pintaram sobre as fachadas de suas casas, como até hoje se pode ver na cidade. A sua catedral, iniciada em meados do século XII, é um representativo exemplo da arquitectura gótica italiana. A fachada principal, obra de Giovani Pisano, foi terminada em 1380; no interior pode ver-se o púlpito octogonal apoiado sobre leões de Nicola Pisano, e o seu pavimento de mosaicos. Sob a catedral, no baptistério, encontra-se a magnífica pia baptismal com baixo-relevos de Donatello, Ghiberti, Jacopo della Quercia e outros escultores do século XV. A Pinacoteca Nacional de Siena tem importante coleção de obras do Trecento e do Quattrocento. 

A praça principal, em forma de meia-lua, é a Piazza del Campo, e é onde se encontra o Palazzo Pubblico (câmara municipal ou prefeitura, século XIV), com o famoso Campanile (campanário), e onde se encontram os afrescos de Simone Martini e Ambrogio Lorenzetti e relevos da Fuente Gaia de Jacopo della Quercia. Nesta praça também está a alta Torre del Mangia. Na Piazza del Campo realiza-se a famosa e emotiva corrida de cavalos chamada Palio di Siena. O Palio é feito duas vezes por ano, a 2 de Julho e 16 de Agosto, com 10 cavalos e cavaleiros, e cada par representa um dos 17 bairros da cidade, designados contrade. Excepcionalmente, em anos de Jubileu realiza-se um terceiro Palio.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Yokohama 06 - Japão






Yokohama 05 - Japão





Yokohama 04 - Japão





Yokohama 03 - Japão





Yokohama 02 - Japão





Yokohama 01 - Japão







Yokohama é uma cidade japonesa localizada na província de Kanagawa, dentro da região metropolitana de Tóquio, onde também se localiza a capital do país.
Em 2004 a cidade tinha uma população estimada em 3.555.473 habitantes e uma densidade populacional de 8.174 h/Km² sendo a segunda maior cidade do Japão. Tem uma área total de 434,98 km².
Recebeu o estatuto de cidade a 1 de abril de 1889.
É a maior cidade independente do Japão e o maior porto, com a concentração comercial da área da Grande Tóquio. Um dos ex-libris da cidade é a Yokohama Landmark Tower, o mais alto edifício do Japão (296 m de altura). O Estádio Internacional de Yokohama foi o palco da final da Copa do Mundo FIFA 2002.


Em 1854, Yokohama era uma pequena aldeia piscatória, mas a partir desta data, a qual coincide com a chegada do comodoro norte-americano Matthew Calbraith Perry, a povoação começou a desenvolver-se, até que em 1859 tornou-se um porto de comércio importante e o local para o estabelecimento de estrangeiros que gozavam de direitos extraterritoriais.
Nesta época a cidade passou a ser essencialmente conhecida pela exportação de seda, embora continuasse ligada à pesca. O comércio estrangeiro conduziu para o rápido crescimento de Yokohama, que funcionou durante a segunda metade do século XIX como um dos principais portos do Oceano Pacífico
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A primeira linha de caminho-de-ferro foi construída em 1872 para a ligação de Yokohama a Tóquio e impulsionou de tal modo o seu desenvolvimento que em 1889 se tornou cidade. Passada uma década os direitos de comércio extraterritoriais na cidade foram abolidos.

Em 1923 Yokohama foi vítima de um violento sismo, (Grande Sismo de Kantõ) que destruiu parcialmente a cidade. Apesar das consequências negativas, este acontecimento potenciou o desenvolvimento da cidade, que foi rapidamente reconstruída, modernizada e alvo de várias alterações, nomeadamente no seu porto.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Yokohama foi atingida por pesados bombardeamentos aéreos, conseguindo contudo superar este obstáculo e prosseguir com o seu desenvolvimento ligado às facilidades portuárias e à indústria.


A cidade está integrada na designada Zona Industrial de Keihin, na qual as indústrias mais importantes são a de refinação de petróleo, a química, de equipamentos de transporte, de peças eléctricas, maquinaria, automóveis e de construção naval, sendo ainda de referir a tecnologia de ponta.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Yokohama