Tulum ou Tuluum é um sítio arqueológico correspondente a uma antiga cidade muralhada Maya. Situa-se ao longo da costa do Mar das Caraíbas, no sudeste do México, no estado de Quintana Roo, numa região conhecida como Riviera Maya.
A fundação desta cidade parece remontar ao ano 564 de acordo com algumas inscrições encontradas. A cidade de Cobá, cujo apogeu ocorreu cerca de 650, utilizava Tulum como porto de pesca e talvez como porto comercial, para as trocas efectuadas com as cidades da região. Os artefatos de sílex, cerâmica do Iucatão, de jade e obsidiana da Guatemala e em cobre provenientes do planalto central mexicano, demonstram a importância destas trocas. Apesar de alguns vestígios que remontam ao período clássico Maya, a grande maioria deles é do período pós-clássico tardio, i.e. cerca 1200 afrescos encontrados em alguns dos edifícios sugerem uma influência mixteca.
Tulum permanecia habitada à chegada dos conquistadores espanhóis, mas foi abandonada durante o século XVI.
Esta cidade era designada pelos maias pelo nome de Zamá, que significa cidade da aurora. Tulum é também uma palavra maia para barreira ou parede, o que se entende facilmente pois a cidade encontra-se rodeada de espessa muralha protectora.
O primeiro a identificar a cidade foi Juan Díaz, que em 1518 fazia parte da expedição de Juan de Grijalva. A sua descrição de Tulum é a de uma cidade rica e magnífica, à imagem de Sevilha na Espanha. No entanto, o primeiro estudo detalhado do sítio deveu-se aos famosos exploradores John Lloyd Stephens e Frederick Catherwood, que publicaram em 1843 o livro Incidents of Travel in Yucatan.
Templo dos frescos.
Actualmente, milhares de turistas visitam as ruínas de Tulum diariamente, sobretudo em excursões organizadas. Tulum é o terceiro sítio arqueológico do México mais visitado atrás de Teotihuacan e Chichén Itzá e à frente de Monte Albán.
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